APP Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná

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19 dez

Implantação do Programa “Escola Cívico Militar” em Londrina preocupa APP Sindicato Londrina.

APP Sindicato Londrina realizou um estudo sobre as várias ilegalidades que foram cometidas no processo. A direção da APP Sindicato Londrina acompanha com preocupação a notícia que o Colégio Estadual Adélia Dionísio Barbosa, localizado no conjunto Parigot de Souza, região norte de Londrina, poderá adotar em 2020 o modelo de Escola Cívico Militar, programa proposto pelo Ministério da Educação (MEC). Hoje, 19 de dezembro, a comunidade escolar foi convocada às pressas para debater a possível adesão ao programa.


Um primeiro aspecto a ser considerado, é que a concepção que acredita que a militarização das escolas é uma alternativa para os problemas sociais e educacionais vivenciadas pelas crianças, adolescentes e jovens na atualidade é falsa e ilusória. Segundo o professor Márcio André Ribeiro, presidente da APP Sindicato Londrina “o programa das escolas cívico militares desconsidera a construção da sociedade brasileira no campo da educação nos últimos 30 anos. Esta concepção de educação expressa nos artigos 205 e 206 da Constituição Federal valoriza a democracia, a liberdade de aprender e ensinar, o pluralismo de ideias e a gestão democrática. Estes projetos, como da escola cívico militar vão na contramão de tudo isso e reforçam uma concepção de educação estruturada no medo e na criminalização dos filhos(as) trabalhadores(as). Estes são alguns dos fatores que têm balizado a posição contrária da APP Sindicato ao processo de militarização das escolas públicas no Paraná”.
Além disso, a possível adesão do Colégio Estadual Adélia Dionísio Barbosa ao programa tem sido marcada pelo atropelo e desrespeito dos procedimentos previstos dos documentos legais que regulamentam o projeto do MEC e estão previstos na Portaria nº 2.015/2019 e no Decreto 10.004/2019.

Diante desta situação, a APP Sindicato Londrina produziu um documento que tem a intenção de dar publicidade a estas ilegalidades.

Acesse aqui o documento.