APP Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná

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17 out

PRECISAMOS DEFENDER A NOSSA DEMOCRACIA, AS ELEIÇÕES, O SETOR PÚBLICO E QUEM PRECISA DOS SERVIÇOS ESTATAIS

Nosso país foi achado pelos portugueses em 1500, mas já era habitado por 3 milhões dos povos originários. Tornou-se colônia de exploração do capitalismo comercial europeu, com o extermínio destes indígenas e tendo suas riquezas naturais retiradas daqui, desde então. Em 1808, tornou-se Reino Unido da Metrópole Portugal. Em 07/09 de 1822(200 anos), livrou-se do mando político de Portugal, depois de várias rebeliões populares; sendo elevado à categoria de país. Foi o último das Américas a proclamar sua independência política e também, o último a libertar os povos africanos escravizados nessas terras, o que oficialmente fez somente em 13/05/1888.

Tornou-se um império, governado pelos filhos da coroa portuguesa (D. Pedro I, regentes e D. Pedro II). Ou seja, o Brasil, até 1889, esteve atrelado a Portugal e aos interesses dos ricos proprietários de terra, uma categoria elitista, que participa do golpe dos marechais e, juntos, promovem a proclamação da República do Brasil em 15 de novembro de 1889.

Na chamada velha república, somente os homens brancos e ricos votavam. De lá para cá nossa Constituição Federal avançou incluindo outros estratos da população. Foi apenas em 1932 que as mulheres começaram a votar.

E, mesmo no século XX até a década de 1980, havia a herança da influência dos coronéis, dos patrões na eleição em votos impressos, quando se trocava o voto por dentadura, cadeira de roda, cimento ou cesta básica. Em 05 de outubro de 1988 a Constituição Federal chamada cidadã, tornou possível a eleição para todos: jovens, adultos, mulheres, ricos ou pobres.

Neste sentido, nos cabe a coerência de defender neste século XXI, neste ano de 2022, as eleições nas urnas eletrônicas, o voto secreto, inviolável e para todos os cidadãos de 16 anos em diante, numa legítima expressão de participação no processo democrático, de representatividade da tão plural sociedade brasileira. A APP Sindicato Londrina possui uma posição clara, a favor do sistema democrático brasileiro, pois acredita nas instituições públicas, no sistema judiciário, no poder legislativo, no executivo, nas universidades públicas, no sistema único de saúde (SUSUBS,UPA,INSS), no acesso as vacinas gratuitas e, sobretudo, está ao lado da política de valorização da escola pública, laica, gratuita e para todos e ao lado de governantes que promovam o bem comum.

A APP defende a retomada do investimento público nas áreas sociais, numa agenda econômica inclusiva, de políticas públicas de valorização do salário mínimo, de investimento em moradias populares, de combate implacável da inflação e, acima de tudo, de combate à fome e ao desemprego. Como um sindicato classista, de trabalhadores da educação pública da rede estadual do Paraná, a APP Sindicato, se alinha em defesa da paz política com base no diálogo, pois entende que as divergências de ideias são da natureza democrática. Não compactua com a divisão da sociedade estimulada, de forma maniqueísta, por visões ideológicas de mundo e de filosofia de vida, antagônicas, como se uma fosse do bem e a outra, sendo do mal, deveria ser eliminada. Desta forma todos perdemos.

As atuais políticas públicas neoliberais tem ameaçado o setor público e tem diminuído o braço do Estado, que deve para zelar pela justiça social e incluir a população mais necessitada. Os Servidores públicos, por exemplo, servem ao Estado, ao Município ou União, não podem servir aos governos. Somos pela defesa de todos, das famílias, dos estudantes e dos servidores públicos selecionados por mérito em concursos públicos, de forma impessoal. Somos contra a terceirização dos serviços públicos, contra a privatização ou militarização de escolas públicas, que devem ser geridas por recursos como do FUNDEB.

Nessa perspectiva nós precisamos assegurar que a democracia ainda é o melhor sistema político existente. Ela consiste na possibilidade da participação popular, no respeito aos direitos humanos, na intolerância ao racismo e a toda forma de preconceitos.

A luta por justiça social deve ser permanente, então, estejamos vigilantes, pois a democracia e construção da cidadania são compromissos civilizatórios! Na democracia brasileira, vez por outra, alguém teima em flertar com o autoritarismo/militarismo (repressão, censura etc.). Assim as instituições públicas democráticas no Estado Democrático de Direito, deve garantir a promoção da justiça social, ofertando aos mais pobres a garantia de digna para todos.

E a democracia, inclui solidariedade, transparência nas ações dos governantes, orçamentos, obras etc. Em se tratando de recursos do povo, deve haver publicidade, moralidade, informações comunicadas, impessoalidade e eficiência em todos os projetos realizados.

Todos os maus feitos devem ser investigados, sempre. O Brasil tem jeito. Vamos fortalecer nossa democracia. Vamos votar, escolher nosso governante e ajudar a construir um país melhor, mais justo, mais decente, ensinar as gerações que com amor, seriedade, trabalho, postura e respeito ao próximo vamos superar este contexto atual, avançar com esperança e mudanças. APP Sindicato – Londrina – Sueli Ap. Lopes. Em 10/10/2022.