O debate sobre a organização sindical internacional e a crise climática, entre outros assuntos, na pauta do 1° de Maio em Foz do Iguaçu

Trabalhadoras e trabalhadores da América Latina se reuniram em Foz do Iguaçu para evento do dia primeiro de maio e para participarem do seminário internacional sobre o trabalho.
Neste primeiro de maio de 2025, em todos os países do mundo é feriado, menos nos Estados Unidos da América (E.U.A). A classe burguesa dominante transformou este dia em festas para a classe trabalhadora. Não é! É dia de luto e luta, é dia de relembrar mártires, vitórias e derrotas desta população que constrói tudo na sociedade.
No Brasil tivemos a reforma trabalhista que trouxe a figura do trabalhador e da trabalhadora pejotizada. Trabalhadores(as) estes que não têm férias, décimo terceiro etc. Uma categoria que não é burguesa, mas mesmo sofrendo como classe trabalhadora, se vê como patronato. No Brasil, entre outras pautas, uma das principais lutas neste primeiro de maio, foi o fim da escala de trabalho 6 por 1 – que acontece quando o(a) trabalhador(a) folga um dia a cada seis trabalhados.
A CUT Paraná, com outras entidades do CONE SUL propôs realizar o dia 1º de maio Internacional das Trabalhadoras e Trabalhadores, com os países Cone Sul Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai em Foz do Iguaçu, no CAMPUS JARDIM UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE DE INTEGRAÇÃO DA AMÉRICA LATINA – UNILA em Foz Iguaçu. E, no dia 02 de maio, o II SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE A SITUAÇÃO DA CLASSE TRABALHADORA NA AMÉRICA LATINA que aconteceu no SINEFI.

Vani Espírito Santo, da Secretaria Executiva de Formação Política Sindical e Cultura da APP SINDICATO – núcleo de Londrina, esteve presente nestes dois eventos, junto com demais dirigentes da APP estadual, representando nossa categoria da educação. O seminário foi primordial para refletir sobre o processo e as condições de trabalho da classe trabalhadora do Brasil e da América Latina e sua responsabilidade de conservação do Planeta Terra, de defesa da soberania, das riquezas naturais de seus territórios frente ao avanço de forças imperialistas que cada dia avançam mais sobre direitos trabalhistas e sobre a vida na terra transformando tudo em mercadoria. O horizonte é de luta e de disputa de espaços, mas que vença a vida sob a organização da classe trabalhadora, espaço em que a APP SINDICATO é parte essencial deste processo.